terça-feira, janeiro 04, 2011

J.V.

Sentado no fundo da sala só dava ele. Cabelos pintados de louro, arrepiados e cheirando a glicerina. Correntão de prata no pescoço, adquirida sabe-se lá como... Camiseta, bermuda, boné, relógio... tudo de grife, comprados na 25 de Março, evidentemente. O figura chamava a atenção, um ser híbrido entre os "função" das antigas e os jogadores americanos de basquete. Sorriso largo e fácil, até que era um sujeito cativante, mas deixava estanpada na cara a intelectualidade limitada, sobretudo pelo celular a tira-colo exarando um funk lamentável. Sentei-me à mesa e perguntei: " - Qual o seu nome? Você aí, do fundão." Respondeu: "Jônata Viniciu". Óbvio.

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